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COMPASSOS para líderes de jovens

MPC BRASIL

Arrisque e acredite!



“Não ter tempo suficiente para ensinar outra pessoa a fazer um serviço provavelmente seja a razão mais comum que as pessoas dão para não delegar tarefas. E não delegar tarefas provavelmente seja a razão mais comum por que as pessoas não têm tempo suficiente.” (John Maxwell)


No último post eu falei sobre a importância de acreditarmos nos jovens e darmos a eles oportunidades, para que se tornem protagonistas, agentes de mudança, líderes no meio onde estão inseridos.

Hoje eu gostaria de falar sobre simplesmente “acreditarmos nas pessoas”. Pessoalmente, sempre tive dificuldade de acreditar na capacidade de outras pessoas, por ser perfeccionista e ter sempre um padrão de exigência muito elevado. Se eu queria que algo ficasse bem feito, eu mesma é que teria que fazê-lo. Para delegar alguma coisa, eu não cometia o erro de muitos, deixando de explicar com clareza a tarefa – eu facilmente caía no outro extremo, de explicar tão bem na tentativa de manter tudo “sob controle” e para que tudo saísse do meu jeito.


O tempo vai passando e com a maturidade vamos aprendendo que há muitas maneiras de se fazer a mesma coisa. É preciso, em algum momento, sair deste lugar tão tenso de querer controlar tudo e esperar que tudo saia perfeito. Enquanto não fazemos isso, vivemos sobrecarregados e as pessoas ao nosso redor não têm a chance de nos ajudar – e nem de crescer. Elas não são boas o bastante.


Se não é a maturidade que nos faz aprender a acreditar mais nas outras pessoas, as circunstâncias tratam de nos colocar neste lugar de dependência. Enfermidades, ciclos da vida, problemas na família e outras questões que nos impedem de continuar equilibrando todos os pratos da vida simplesmente nos forçam a compartilhar nossas tarefas. Tenho experimentado isso de forma mais intensa no último ano – e assim, tenho descoberto algumas verdades maravilhosas (e um pouco dolorosas):

  • As pessoas estão desejosas de ajudar, mas precisam de uma oportunidade.

  • Está em nossas mãos dar esta oportunidade.

  • Elas fazem o nosso trabalho tão bem quanto nós mesmos. E se fazem de um jeito diferente, isso não muda nada no final das contas.

  • Não somos indispensáveis ou insubstituíveis, em se tratando das coisas que “fazemos”.

  • O mundo já existia (e funcionava) antes de nós.


É claro que todo líder é uma pessoa de ação, por definição. Queremos mudar o mundo, queremos fazer a diferença, queremos deixar a nossa marca. Mas precisamos aprender a fazer isso de uma maneira mais generosa – compartilhando poder, responsabilidade e conhecimento. Vamos acreditar que as pessoas que estão ao nosso redor também podem participar disso tudo, e dar a elas a chance de deixarem também a sua marca. Vamos ensinar tudo o que sabemos, e deixá-las escrever suas próprias histórias a partir daí. Ao entendermos que a liderança envolve muito mais do que “fazer coisas” – e sim, desenvolver pessoas, somos levados a rever esta tendência que muitos de nós temos de centralizar tudo. Experimente confiar um pouco mais nas pessoas ao seu redor, corra riscos e compartilhe com elas a sua missão. Afinal, Jesus nos deixou este exemplo, ao partir para o Pai e confiar a Grande Comissão nas mãos de gente tão falha como seus discípulos. Tudo o que eles precisaram nós também já temos: o Espírito Santo. Então, vamos arriscar e acreditar também!

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